Sem dúvida nenhuma as classes sociais mais baixas não podem e nem devem ficar de fora das ações de marketing de qualquer empresa que trabalhe com esse público. Afinal, se for analisado compras isoladas somente dessas classes, o valor que elas injetam no mercado é bastante considerável.
As classes chamadas “populares” tem consigo uma característica interessante, já pararam para observar que aquelas pessoas que possuem renda menores, são as que investem mais em equipamentos tecnológicos de última geração?. Experimente observar os celulares das pessoas que fazem parte da classe C,D.
O mais interessante é que uma pesquisa realizada recentemente diz que: “Para 69% dos entrevistados, os fornecedores de serviços de marketing entendem pouco ou nada sobre a baixa renda, o que dificulta a aproximação”
“A pesquisa foi realizada, a pedido da Folha de S.Paulo, pelo Instituto Data Popular, especializado em baixa renda. Foram ouvidos 117 executivos, em cargos de comando, de cem empresas com faturamento anual a partir de R$ 100 milhões e que já oferecem produtos e serviços para a nova classe média.”
Infelizmente alguns profissionais da área ainda sentem algum tipo de pré-conceito ou resistência interna em suas empresas para o atendimento de consumidores de baixa renda.
A pesquisa revela que sete em cada dez empresas que atuam no mercado popular, admitem tal comportamento.
A pesquisa também mostra que apenas 20% dos profissionais entrevistados se consideram de fato preparados para fazer negócio no mercado popular, que representa cerca de 900 bilhões, isso sendo considerado somente a massa de renda dos brasileiros das classes C (com renda familiar de 3 a 10 salários mínimos) e D ( de 1 a 3 salários)
“A falta de conhecimento e a comunicação inadequada são apontadas como as principais dificuldades para atingir o mercado em ascensão.”
“O mundo corporativo não fala a mesma língua do consumidor popular. Não é questão de baixar o preço, diminuir a embalagem ou piorar a qualidade dos produtos“, diz Renato Meirelles, sócio e diretor do instituto.
Fonte: CCSP
Por Natanael Oliveira
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